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[Livro] A literatura como antropologia especulativa (conjunto de variações)
- Orelha de Eduardo Viveiros de Castro:
“Os textos que compõem este livro, atravessados por uma prodigiosa invenção conceitual, apoiados em uma impressionante erudição e marcados por grande sensibilidade, se situam no cruzamento de pelo menos três áreas de conhecimento, representadas no título mesmo do livro: a teoria da literatura, a antropologia social, a metafísica. Uma concepção radicalmente nova da enunciação ficcional; uma reflexão brilhante sobre a ontologia sui generis da coisa literária; uma religação, em bases antropologicamente sofisticadas, da poesia e do romance modernos com a estoricidade do mito, esse discurso das origens que é discurso sem origem e origem absoluta do discurso. Entre muitas outras não menos, o livro nos dá páginas luminosas sobre Rosa, e Clarice, e Oswald – a tríade maior do pensamento (sim) brasileiro –; e sai do Brasil por uma Sherazade palestina (sim); e lê as Metamorfoses com as Mitológicas… O livro de Alexandre Nodari tem a força de um verdadeiro acontecimento intelectual, que muda o modo como pensamos o lugar intrinsecamente paradoxal da ficção (do texto e do gesto, do autor e do ator, do leitor e do espectador, da voz e da letra) dentro da selva infinita do que chamamos – depressa demais – de ‘realidade’. Uma viagem à volta do eu, que nos leva a muitos outros. Revolução: como se dizia” - Link para adquirir o livro
- Conhecer novos mundos por meio da ficção: Alexandre Nodari e a antropologia especulativa (entrevista sobre o livro para o Caderno Expressões, 2024)
Cursos de Pós
- A metamorfologia de Macunaíma: sobredeterminação e abigarramento em Mário de Andrade e precursores (Disciplina PPGLIT/UFSC 2024.1)
- A floresta de Clarice (Disciplina PPGLIT/UFSC 2024.2)
Vídeos com falas
- De estrelas e inscrições: os “letreiros” de Macunaíma (palestra no I Colóquio Constelação Selvagem – Walter Benjamin e a Amazônia – Ciclo Virtual , Manaus, 2024)
- A escrita e a escuta: sobre os interlocutores de Riobaldo e Kopenawa (comunicação no Seminário Guimarães Rosa: veredas & derivas, Florianópolis, 2024)
- “Ex-possível” (comunicação em mesa do Colóquio Internacional: A Vida Enigmática do Signo – por um estruturalismo dionisíaco, São Paulo, 2024)
- Mundos incomuns (comunicação na mesa Como construir o “bem-viver” em nossas leituras e práticas acadêmicas? do XVIII Congresso Internacional ABRALIC, Salvador, 2023)
- Nós-outros: sobre o sujeito do Manifesto Antropófago (comunicação no Congresso Intercontinental Modernismo Brasileiro – 100 anos, Florianópolis, 2022).
- Aparentar-se a outro: imitação e perspectivismo (abertura do IX Seminário de pesquisa PPGLIT/UFSC, Florianópolis, 2021)
- “Os homens é que eram máquinas e as máquinas é que eram homens”: a crítica xamânico-macunaímica da objetivação (comunicação na Jornada Metamorfoses de Macunaíma, Campinas, 2020)
- A literatura e o perspectivismo (participação no seminário “Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo”, São Paulo, 2015).
- Limitar o limite: modos de subsistência (comunicação no Colóquio Internacional Os Mil Nomes de Gaia – do Antropoceno à Idade da Terra, Rio de Janeiro,2014)
Artigos e capítulos disponíveis online
- I kûatiarypyrama: apontamentos para uma “lição de escrita” tupinambá (2024)
- Sherazade e as mil e uma Palestinas (2024)
- A(s) encruzilhada(s) de Macunaíma (2024)
- Revisitando a “Carta Guarani Kaiowá”: repercussões, retomadas (em co-autoria com Adalberto Müller, 2024))
- Recipropriedade: delineamentos iniciais de uma figura conceitual (2023)
- A função mágica do discurso: esboço para uma teoria geral do sujeito zero (2023)
- Narrativa (2022)
- “Filhos do sol, mãe dos viventes”: sobre o enunciador do “Manifesto Antropófago” (2022)
- Aparentar(-se) a outro: elementos para uma poética perspectivista (2021)
- A tradução da/dá origem: notas sobre mito, romance e encontro de mundos (2020)
- A metamorfologia de Macunaíma: notas iniciais (2020)
- Limitar o limite: modos de subsistência (2019)
- Alterocupar-se: obliquação e transicionalidade na experiência literária (2019)
- O indizível manifesto: sobre a inapreensibilidade da coisa na “dura escritura” de Clarice Lispector (2018)
- A (outra) gente: multiplicidade e interlocução no Grande sertão: veredas (2018)
- A questão (indígena) do Manifesto Antropófago (em co-autoria com Maria Carolina de Almeida Amaral, 2018)
- Quase-evento: sobre a estoricidade da experiência literária (2017)
- “O meu nome é Miramar” : vida e obra de um duplo (2017)
- Eu, pronome oblíquo (em diálogo intersemiótico com André Vallias, 2016)
- Soberanos e piratas, censores e vagabundos: a ameaça da eversão n’Os Seis livros da República (2016)
- A literatura como antropologia especulativa (2015)
- “A vida oblíqua”: o hetairismo ontológico segundo G.H (2015)
- “A transformação do Tabu em totem”: notas sobre (um)a fórmula antropofágica (2015)
- O extra-terrestre e o extra-humano: notas sobre “a revolta kósmica da criatura contra o criador” (2013)
Resenhas, orelhas, prefácios e posfácios
- Virar o virá: virá o virar (Prefácio a “O tropo tropicalista”, de João Camillo Penna, 2017)
- totemsemia (em co-autoria com Flávia Cera e Marcos de Almeida Matos); (Posfácio a Totem, de André Vallias, 2017)
- Tradizer (Prefácio de Algo infiel, de Guilherme Gontijo Flores e Rodrigo Tadeu Gonçalves, 2017)
- [Orelha de Sul, de Veronica Stigger] (2016)
- Ex-entre-cidade (Posfácio a oratorio, de André Vallias, 2015)
- Devolver nada ao nada: a experiência poética de Brasa Enganosa (Resenha de livro de Guilherme Gontijo Flores, 2015)
- A propriedade originária (Prefácio às “Investigações filosóficas sobre o direito de propriedade”, de Jacques Pierre Brissot, 2014)