Roteiro
14/3 – Apresentação
21/3 e 28/3 – Aula 1: “Entrada de Macunaíma“
- Leituras: “Sermão do Espírito Santo” (1657), do Padre Antônio Vieira; “A Raimundo Moraes” (1931), de Mário de Andrade; MAKUNAIMA, OMEU AVÔ EM MIM!, de Jaider Esbell (2018)
- Capítulo da rapsódia enfocado: Cap. V, “Piaimã”
- Sugestão complementar: “Mundos incomuns” (2023), de Alexandre Nodari
4/4 e 11/4 – Aula 2: “Lições de história colonial“
- Leituras: “Tristão de Ataíde” (1931) de Mário de Andrade (primeiro artigo de Aspectos da literatura brasileira); “De Roraima a São Paulo: as transformações de um mito” (2022), de Virígina Amaral e Aparecida Vilaça; Cap. 2- Santidades ameríndias e 3 – História de uma santidade, de A heresia dos índios, de Ronaldo Vainfas
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. II, “Maioridade “; Cap. XVI, “Uraricoera”; Cap. X, “Pauí-Pódole” (parágrafo inicial)
- Mitos-fonte principais: “O irmão enganando o irmão” e “A mulher piolenta” (Rã-txa hu-ni-ku-ĩ: a lingua dos caxinauás do Rio Ibuaçu)
- Sugestões complementares: verbete “Anhanga” de Meu destino é ser onça, de Alberto Mussa (p. 149 e ss do PDF); “Teatro monan” (no prelo), de Alexandre Nodari e Guilherme Gontijo Flores
18/4 e 25/4 – Aula 3: “Encruzilhada“
- Leitura: “Música de feitiçaria no Brasil” (1933?), de Mário de Andrade (a leitura recomendada é a da Conferência literária); “Prefácio” do vol. 2 de Do Roraima ao Orinoco (1924), de Koch-Grünberg
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. VIII, “Vei, a Sol”; Cap. VII, “Macumba”; Cap XII. “Tequeteque, Chupinzão e a injustiça dos homens”.
- Mitos-fontes principais: “Akālapižéima e o Sol” e “Kone’wo” (Do Roraima ao Orinoco, vol. 2); “Lenda de Mani” (O selvagem)
- Sugestões complementares: excertos de Tradução-exu (2022), de Guilherme Gontijo Flores e André Capilé
2/5 – Aula 4: “Tapanhumas”
- Leitura: “A irrupção das formas selvagens” (Eduardo Sterzi); Os Tapayuna na história (Daniela Batista de Lima)
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. X, “Pauí-Pódole”; Cap. XVII, “Ursa Maior”; Epílogo; Cap. XVI, “Uraricoera”
- Mitos-fontes principais: “Pú’yito. Como os animais e os homens receberam o ânus” e “Mauaí-pódole, E’moron-pódole, Pauí-pódole”(Do Roraima ao Orinoco, vol. 2)
- Sugestões complementares: “O Aleijadinho” (Mário de Andrade) em O Aleijadinho e Álvares de Azevedo (Rio de Janeiro: R.A., 1935)
9/5 – Aula 5: “O que é uma muiraquitã?”
- Leitura: Carta de Achamento, de Pero Vaz de Caminha (1500); “Muyrakytã ou muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas” (2002), de Marcondes Lima da Costa, Anna Cristina Resque Lopes da Silva, Rômulo Simões Angélica
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. VI, “A francesa e o gigante”; Cap. XI, “A velha Ceuci”.
- Sugestões complementares: “A incipiência permanente: a Amazônia sob a insistente sina da incompletude” (2021), de Eduardo Neves; “Muiraquitã – a pedra mágica do discurso“, de Eneida Maria de Souza (1984); “O Muyrakytã e os idolos symbolicos : estudo da origem asiática da civilização do Amazonas nos tempos prehistoricos”, de Barbosa Rodrigues (1899)
RETOMADA PÓS-GREVE
27/6 – Aula 5: “O que é uma muiraquitã?” (continuação)
- Leitura: Carta de Achamento, de Pero Vaz de Caminha (1500); “Muyrakytã ou muiraquitã, um talismã arqueológico em jade procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas” (2002), de Marcondes Lima da Costa, Anna Cristina Resque Lopes da Silva, Rômulo Simões Angélica
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. VI, “A francesa e o gigante”; Cap. XI, “A velha Ceuci”.
- Sugestões complementares: “A incipiência permanente: a Amazônia sob a insistente sina da incompletude” (2021), de Eduardo Neves; “Muiraquitã – a pedra mágica do discurso“, de Eneida Maria de Souza (1984); “O Muyrakytã e os idolos symbolicos : estudo da origem asiática da civilização do Amazonas nos tempos prehistoricos”, de Barbosa Rodrigues (1899)
4/7: NÃO HAVERÁ AULA
11/7 – Aula 6: “‘As canções emigram’ (ou o Brasil é longe daqui): sobre a ‘imundície de contrastes que somos'”
- Leitura: Primeiro e segundo prefácios escritos por Mário para a rapsódia; “As canções emigram […]” (Mário de Andrade); Theodor Koch-Grünberg e a cultura brasileira (Fábio Almeida de Carvalho); Makunaima/Makunaíma, antes de Macunaíma (Fábio Almeida de Carvalho)
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. II, “Maioridade”; Cap. IV, “Boiúna Luna”; Cap. XI, “A velha Ceuci”
- Mitos-fontes principais: “Kalawunseg, o mentiroso” (Do Roraima ao Orinoco, vol. 2); “O Curupira e os perdidos” (Poranduba amazonense); canções de Rudá no cap. “Nomenclatura dos deuses tupis” de O selvagem; “Execução de uma ladra” e “O irmão morto pelo irmão” (Rã-txa hu-ni-ku-ĩ)
- Sugestões complementares: as quatro primeiras páginas do cap. XIII “Mythologia dos indios do Amazonas” de Contribuições para a ethnologia do Valle do Amazonas (Charles Frederick Hartt); A fortuna crítica (da exclusão): Makunaimî na literatura indígena contemporânea (Julie [Trudruá] Dorrico); “O mito de Macunaíma” (Sérgio Buarque de Holanda [1935]) e “Macunaíma – Herói sem nenhum caráter – Por Mário de Andrade (João Ribeiro [1928]), incluídos na tese A fortuna crítica de Macunaíma ( José de Paula Ramos Júnior)
18/7: NÃO HAVERÁ AULA
25/7 – Aula 6 [CONTINUAÇÃO]: “‘As canções emigram’ (ou o Brasil é longe daqui): sobre a ‘imundície de contrastes que somos'”
- Leitura: Primeiro e segundo prefácios escritos por Mário para a rapsódia; “As canções emigram […]” (Mário de Andrade); Theodor Koch-Grünberg e a cultura brasileira (Fábio Almeida de Carvalho); Makunaima/Makunaíma, antes de Macunaíma (Fábio Almeida de Carvalho)
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. II, “Maioridade”; Cap. IV, “Boiúna Luna”; Cap. XI, “A velha Ceuci”
- Mitos-fontes principais: “Kalawunseg, o mentiroso” (Do Roraima ao Orinoco, vol. 2); “O Curupira e os perdidos” (Poranduba amazonense); canções de Rudá no cap. “Nomenclatura dos deuses tupis” de O selvagem; “Execução de uma ladra” e “O irmão morto pelo irmão” (Rã-txa hu-ni-ku-ĩ)
- Sugestões complementares: as quatro primeiras páginas do cap. XIII “Mythologia dos indios do Amazonas” de Contribuições para a ethnologia do Valle do Amazonas (Charles Frederick Hartt); A fortuna crítica (da exclusão): Makunaimî na literatura indígena contemporânea (Julie [Trudruá] Dorrico); “O mito de Macunaíma” (Sérgio Buarque de Holanda [1935]) e “Macunaíma – Herói sem nenhum caráter – Por Mário de Andrade (João Ribeiro [1928]), incluídos na tese A fortuna crítica de Macunaíma ( José de Paula Ramos Júnior)
1/8-Aula 7 + começo da Aula 8 :
Aula 7: “As Icamiabas e o gender trouble macunaímico”
- Leitura: Cap. II, “As Amazonas ou Icamiabas” de Exploração no rio Yamundá, de Barbosa Rodrigues (vale ler, para efeito de contextualização, as 7 páginas anteriores ao segundo capítulo); “Teogonia dos índios”, trecho de O selvagem (pp. 452-4 desse PDF); “Macunaíma, un mito del futuro“, de Gonzalo Aguilar (prefácio da trad. ao espanhol por Julieta Benedetto da rapsódia [Buenos Aires: Mansalva, 2022])
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap. III, “Ci, Mãe do Mato”; Cap VI: “A francesa e o gigante”; cena da Uiara do Cap. XVII, “Ursa Maior”; Cap. “As três normalistas” (da primeira edição; suprimido da segunda)
- Mitos-fontes principais: os mitos presentes em “Lendas, crenças e superstições”, de Barbosa Rodrigues (p. 21-47 do PDF aqui linkado); mito da Uiara presente no cap. XIII “Mythologia dos indios do Amazonas” de Contribuições para a ethnologia do Valle do Amazonas (Charles Frederick Hartt); “As Amazonas” (Do Roraima ao Orinoco, vol. 2)
- Sugestões complementares: A Amazônia misteriosa (Gastão Cruls)
Aula 8: “‘Iara explicável’: crítica xamânica da objetivação, práxis macunaímica da desalienação”
- Leitura: Tricksters e mentirosos que abalaram a literatura nacional: as narrativas de Akúli e Mayuluaípu (Lúcia Sá)
- Capítulos da rapsódia enfocados: Cap V. “Piaimã”; Cap. XIV, “Muiraquitã”, Cap. IX, “Carta pras Icamiabas”
- Mitos-fontes principais: “O jogo dos olhos”, “Como os pajés, o tabaco e outras drogas mágicas vieram ao mundo”, “Kalawunseg, o mentiroso” (Do Roraima ao Orinoco, vol. 2)
- Sugestões complementares: “Montagem e formação nas artes verbais marubo”, species – revista de antropologia especulativa, 1 (Pedro Cesarino); “O ouro canibal e a queda do céu. Uma crítica xamânica da economia política da natureza” (Bruce Albert)
8/8 -Final da Aula 8 + Aula 9:
Aula 9: “‘Timbó já foi gente um dia que nem nós…’: a cena da/dá origem”
- Leitura: “Introdução” do vol. 2 de Do Roraima ao Orinoco (Koch-Grünberg); Histórias sem Fim: Perspectivismo e forma narrativa na literatura indígena da Amazônia (Lúcia Sá); Contos confusos? (Sérgio Medeiros)
- Sugestões complementares: Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio (Eduardo Viveiros de Castro); Cânone Romântico Brasileiro: exclusão das lutas indígenas e suas implicações para o presente (Suene Honorato); fragmento final do Cap. 10 “A produção não é tudo: os devires” de Metafísicas canibais (pp. 120-124 desse PDF), de Eduardo Viveiros de Castro; A mitologia do viajante solitário (Sérgio Medeiros)
15/8 – Aula 10: “‘Língua de candomblé’: a rede e o papagaio”
- Leitura: fragmento de Quadros da Natureza (von Humboldt); Macunaíma: apropriação e originalidade (Raul Antelo)
- Capítulos da rapsódia enfocados: Epílogo; Cap. XVII, “Ursa Maior”
- Sugestões complementares: A mitologia do ornamento e a “lição” do animal: Humboldt nas cataratas do Orenoco (Lúcia Ricotta Vilela Pinto); Iracema, de José de Alencar